Arquivo da categoria: palavras

a coluna inteira cravejada de gavetas, desejando escadas na cabeça… e frasquinhos de vidro com gotas lindas de sangue. lindas mesmo, quase pretas. pedaços de pele roubados, sob as unhas. escrever histórias em pedaços de pele que ficaram guardados secos … Continue lendo

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de tanto acreditar que era fraca, ela não se entendeu. pálida de arrancar gemidos, vendo todo aquele sangue claro no asfalto preto de uma noite preta, formando quase uma cena dos livros que ela carrega na costas para sempre ter … Continue lendo

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o mais correto que ela faria seria não se apaixonar. seria, no mínimo, não se apaixonar pelo mesmo homem mais de seis vezes. todo mundo sabe disso. no mínimo aprender a esquecer uma coisa que então cederá lugar a outra … Continue lendo

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depois que desacostuma, é dureza voltar!mas pode deixar, mary, vou tentando…

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é em horários críticos que ela gosta de ser inútil e coisas se acumulando, pilhas, filas, montes, colocam um sorrisinho quase estúpido em sua boca torta. porque nunca se sabe o que virá depois. porque o que realmente importa é … Continue lendo

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foi quando ela realmente tentou desamar uma pessoa pela primeira vez. … ao perceber que cometeria fatos reais se se deixasse levar por ele. que viveria mesmo. que tomaria providências. que hemorragias deixariam de ser internas. que hemorragias deixariam de … Continue lendo

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treme um tremor antigo de esquecimento sua voz não corresponde ao seu nome e, sentindo a realidade fincá-la, se exaspera e emudece. era essa a sua vingança. nada disso seria seu se houvesse preferido se salvar. em algum momento foi … Continue lendo

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e naquele mesmo momento um piano florescia em seus anos de vida. um piano abafado ainda. só com os acordes mais melancólicos. mas, no frio da sua noite, uma nota cinza era uma benção e a menina esquecida sorria de … Continue lendo

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memórias de muro sem cor ou de sonhos improváveis que foram se acumulando em brônquios, bronquíolos. alguns até em arterias – sei porque consigo tocar quando o peito retrai – e outros que já se espalharam como tumores, com a … Continue lendo

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olhar para o silêncio. coisas que tornam o vazio visível. um aperto. aperto mesmo, no peito. desses que só são possíveis quando não se tem o lado de dentro. nada de vazios existenciais ou dores de solidão ou, enfim. um … Continue lendo

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