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Arquivo da categoria: palavras
acordo confusa e arredia. são três horas da manhã. por dentro, faz escuro como faz por fora. respiro fundo, sonoramente, tentando perceber onde nasce e onde morre o esforço para adivinhar, assim, o limite entre o quarto e mim. presto atenção em … Continue lendo
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antes não era possível mas era real. o toque estreito e rápido num gesto descuidado, procurar discretamente o calor da pele entre os casacos pretos de veludo, olhar bem no olho e de repente não saber se mantém os olhos, … Continue lendo
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minha voz treme e eu quero começar de novo. eu hoje me enchi de palavras. enchi o peito de ternura e horror. só sei falar de onde estou e vejo a determinação ácida com que as pessoas se armam para … Continue lendo
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tudo aquilo que ela conhecia. a essência das coisas. ela se perdeu junto com o mundo mas, na verdade,… na verdade, era isso: ela se perdeu junto com o mundo. se assustou com sua natureza subterrânea e com o deserto … Continue lendo
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era mais um dia cinza e ela havia desaprendido a desesperar-se. vivia entre palavras desconhecidas e amores desaforados. vivia, à meia-luz, sua vida intangível. andava andava andava e não deixava rastros. o tempo seco lhe enchia os olhos de areia.
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os dias passam sem deixar vestígios, como se viver também não fosse nada.
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ele lia todas as noites, antes de dormir. lia tanto e tudo aquilo se aglomerava dentro dele e, sem saber viver, deixava que se tornassem vãs todas as palavras. percebeu, um dia, que mesmo as palavras mais bonitas, as mais … Continue lendo
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um dia uma mariposa branca entrou no quarto de hóspedes, pousou sobre a parede branca e ficou imóvel por três dias. quando se movimentou, foi para levantar um vôo torto e sair pela janela prateada. não adiantaram as flores, as … Continue lendo
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de todos os amores desencontrados, eu quase morri por um. apesar de todas as palavras inventadas, de toda vida omitida, de todos os desejos vãos, os planos vãos e silêncios duros e sorrisos maltratados, apesar do amor, a vida continuou. … Continue lendo
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caminhava quase calma e ia recortando, com sua atenção breve e exata, pedaços de rua, de rostos, de gestos, de árvores, de notícias penduradas nas bancas de jornal, palavras estampadas em placas, de conversas ouvidas involuntariamente. chegava em casa cansada … Continue lendo
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