eu tenho sim um coração morno, mais ou menos batendo. e desejo coisas boas, embora não pareça.
tenho muita calma mas não penso em nada que dure para sempre. uma cadeira de balanço que range no meio de um dia mais aflito pra me lembrar de sentir saudades.
fotografias, cartas e algumas palavras arquivadas. que pra mim são bonitas. mesmo as tristes, são bonitas.
tenho sono nas horas erradas, sentimentos atravessados, músculos contraídos, anotações afoitas e tenho uma escova de dente que é uma longa história…
tem um quartinho que é só meu.
posso não ser forte e doce ao mesmo tempo, o tempo todo. mas aprendi a ser sincera, o que é outra longa história. a verdade é que eu avisei.
e me contradigo sim e tenho o tal labirinto no peito. mas tudo que eu deixo de falar não é tanto por não saber como me expressar como é por não ter nada que pulse tanto assim… não ter vontade de correr de braços abertos, nem de saber como serão os meus filhos.
meus planos para o futuro, meu anjo, minha escova de dente…
tudo confirmando o que aparentemente eu já sabia.
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