não há fragmento que não contenha verdades do todo e devaneios das partes. nem repetição que não seja ato de criação.
não há nada que exista quase ao alcance e que não suscite nas mãos sentimentos incontroláveis de deus contrariado.
o espaço restrito. o tempo ralo ralo mas infinito. e nada parar pra você, por você; existir ao vivo é imperdoável.
e a linha que divide um dia do outro é uma fenda. é exatamente o que o deixa escapar. é uma verdade que está sempre sempre sempre a beira de se descobrir e que tudo continua, inapreensível.
não há imagem que não tenha existido desenho em algum momento. não há desenho que não seja fruto e foz de desejos.

Dev em palavras .

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