meu nome é uma cidade antiga. muralhas, torres, alguns castelos esquecidos e passagens secretas e subterrâneas onde nascem e morrem os amores e os desejos secos. ininterruptamente.
longos anos para me descobrir vila de pedras. longos anos para que eu me construísse desértica e sem cor. e cada vez que alguém pronuncia meu nome, coloca um pouco mais de areia no meu peito.
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