dar beijinhos ardidos de impossibilidade no ombro de uma pessoa tão amada e tão não minha. e pedir socorro para algum deus porque eu lembro que alguém supostamente me ouvia pedir. rezar de joelhos, para resgatar o tempo em que eu acreditava. as mãos postas em oração. as mãos, as mesmas mãos, que não aprendem e às quais todo o pecado é inerente e doce e silencioso.
é difícil saber, não sendo ele, o que ele quer. difícil vivermos de omissões. mas se não fosse assim, não seriamos nós. e é só na ausência dele que eu o possuo.
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