eu às vezes sei relances do que seria estar com o corpo docemente atado a um objeto ou uma idéia. quando sei, raramente é a outro corpo. as piores vezes são as que são lençóis ou pisos quentes porque dão uma impressão de definitivo. um outro corpo não me prenderia e, se o fizesse, não seria doce.
mas em algum ponto do percurso de uma descoberta existe uma falha. justamente no ponto em que tudo vem para se fixar de uma vez por todas talvez. bem então, um vão, uma fresta, e tudo o que eu sinto volta a ser somente sentido e o que eu penso, pensado. quando as coisas têm a exata função que deveriam ter, existir se torna tão desnecessário… tão placidamente desnecessário!

Dev em palavras .

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