de tanto acreditar que era fraca, ela não se entendeu. pálida de arrancar gemidos, vendo todo aquele sangue claro no asfalto preto de uma noite preta, formando quase uma cena dos livros que ela carrega na costas para sempre ter onde morar, ela desaprendeu a chorar. por pouco não foi detida por isso. e vendo a tal pessoa que a viu não morrendo, ela desaprendeu a fugir. talvez só por alguns instantes, mas ela firmou bem os pés no chão, e parece querer realidades. meio boba a situação e o cheiro de coisas antigas e a palpitação nos olhos quando os dois se vêem, mas bonito ela não querer morrer com todos os sentimentos na ponta da língua e o peito tão vazio.

Dev em palavras .

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