e caminhos contínuos não me fariam possível. porque tudo o que eu tenho são desejos ao meio. coisas difíceis de entender. coisas sem palavras ou palavras vazias.
e na estreiteza das longas horas um abismo é um ponto infinito e que faz doer sentidos. o papel em branco é um pedido de socorro.
(gosto de estar sozinha nas horas mortas porque eu, acontecendo, sou um provérbio imprevisível.)
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