não há fragmento que não contenha verdades do todo e devaneios das partes. nem repetição que não seja ato de criação.
não há nada que exista quase ao alcance e que não suscite nas mãos sentimentos incontroláveis de deus contrariado.
o espaço restrito. o tempo ralo ralo mas infinito. e nada parar pra você, por você; existir ao vivo é imperdoável.
e a linha que divide um dia do outro é uma fenda. é exatamente o que o deixa escapar. é uma verdade que está sempre sempre sempre a beira de se descobrir e que tudo continua, inapreensível.
não há imagem que não tenha existido desenho em algum momento. não há desenho que não seja fruto e foz de desejos.
páginas
categorias
links
lista pra nada
- coisas secas
- amoras
- o livro preferido
- plantas que crescem em muros
- remendar amores